Vivemos no ridículo
Estamos no ponto do ridículo.
Estamos no ponto de acordar e só querer voltar a dormir para não ver a miséria
que está ao nosso redor. Pobreza, fome, gente a viver na rua, etc. De tudo um
pouco. Pior que isto é ver animais (Coelhos) a governar um país onde em vez de
ajudar a sociedade não, simplesmente faz o que sabe, cortar, cortar, cortar e
roubar. São as duas únicas palavras do dicionário das pessoas que governam um
país chamado ‘Ridículo’.
Liga-se a televisão (quem ainda o
pode fazer, infelizmente muitas pessoas já não podem sequer ver televisão) e só
se vê cortes, roubos, miséria e tudo ao que se pode chamar, ridículo. Mais
ridículo ainda é vermos um circo chamado de ‘Assembleia’ onde vemos uns
palhaços e uns animais a receberem loucuras de dinheiro e estão ali
simplesmente ou a marcar presença, ou a navegar pela internet, ou a tentar
debater algo sem nexo ou também a fazer o que muita gente hoje em dia já só faz
(infelizmente) dormir.
Mas afinal onde vivemos nós?
Falavam mal do Salazar? Talvez com um Salazar não estaríamos tão
ridicularizados como estamos neste momento. De uma coisa tenho a certeza, com
Salazar todo o ouro no nosso País ainda cá estava, sem dúvida alguma.
Quem mete animais, uns chamados
de burros, outros de coelhos a governar um País que já estava descambado
esperava o quê? Dinheiro? Valorizar algo que não existe? O ridículo não é
valorizado.
As pessoas saem à rua para
manifestações e onde andam os animais? No circo, a rirem-se na cara dos
portugueses que estão fartos do ridículo, do mal em que está este País. Será
que até ainda podemos chamar País ou Portugal? Eu, pessoalmente, já me sinto a
viver num “País” chamado Ridículo. Com 20 anos de vida (eu sei que são poucos,
mas já deu para ver/sentir alguma coisa) nunca vi nada tão mau. Nunca vi tanta
pobreza. A culpa afinal é de quem? É que minha não é de certeza.
Pessoas dizem, comentam,
manifestam sobre o estado deste País ‘ridicularizado’ mas vejo poucas pessoas a
pensarem no tempo da moeda ‘escudo’. Estávamos desta forma? Não, nem é possível
comparar. Ora vejamos. O que custava 100 escudos passou para 1€, pergunto eu,
porquê? 1€ Não são 200 escudos? Ok, duplicaram e triplicaram os preços das
coisas, mas esqueceram-se de uma coisa, duplicar ou triplicar o salário das
pessoas. Porque não o fizeram? Porque não convém aos palhaços e animais do
circo terem que dar mais dinheiro às pessoas, não, claro que não, eles que
paguem, o povo que se aguente. A fazer bem os cálculos se as trocas de moeda
fossem bem-feitas (sem alterar o valor dos produtos, ou seja, sem duplicar os
preços) se calhar hoje não estaríamos na miséria, no ridículo, num cenário
nunca antes visto.
O desemprego sobe, o animal
(coelho) manda as pessoas emigrarem, a miséria sobe e o estado corta. Vejamos,
manda-nos embora, corta no emprego e siga para os aumentos. Mas afinal que
estão eles a fazer ao NOSSO País? A ridiculariza-lo mais do que ele já está?
Vá, fiquem por aqui! Há pessoas que nem cá querem meter os pés por estarmos
incrivelmente tapados por miséria. A Portugal já se pode chamar um País de
APENAS e SOMENTE turismo, que mesmo para fazer turismo é melhor trazerem uma
mala cheia de dinheiro que se não passam fome! Que mais querem eles? Que emigre
toda a gente? Se calhar neste momento era o que de melhor todos faríamos, mas
nem todos têm financiamento para se meterem num avião e procurar emprego fora
do ridículo. Ora bem, porque não nos pagam as viagens já que nos querem fora
daqui? Não ficava nada mal ajudarem, já que só nos lixam a vida.
Os jovens procuram emprego e não
têm, como haveriam de ter algo onde a procura é muito superior à oferta?
Jovens, estudem. Até muitos gostavam de o fazer mas, e dinheiro para pagar as
propinas que são elevadíssimas?
Infelizmente neste País
‘Ridículo’ já nada é possível, nem sequer ser feliz. Cortam aos pobres para dar
aos ricos, esses sim, riem-se da cara das pessoas que estão na miséria e não
ajudam ninguém. É triste, muito triste, ver um País onde já existem pessoas a
viver debaixo de uma ponte e que ninguém faz nada. É ridículo, mais que ridículo.
Vivemos num País ridicularizado por um governo ridículo. É tudo ridículo, uma
instabilidade radical. Vivemos numa miséria que não tem data para acabar, onde
muito provavelmente não acabará.